arte na periferia: ALI, NO DESMANCHE

14 de setembro de 2012

ALI, NO DESMANCHE

(Do livro "A Calimba e a Flauta" - Poesia erótica de Priscila Preta e Allan da Rosa. Musicação de Giovanino Di Ganzá, auxílio oriente de Salloma Jovino Salomão e Cassimano Santos Nanau - Lançamento em 27/10, no Espaço Clariô de Teatro)


Ó, árvore que dançaPermita que eu seja o som
em teu farfalhar
Seiva fina
em amor navalha


A ternura, a toada, a parelha
A empatia do teu gesto me agasalha
Nós a fortaleza, a cor, a transparência
Tu e a quentura que se espalha
Ninho em trovoada é sapiência
Salobra,
Trilho teu passo.
Rio no teu sertão
Deixa acampar em tua cabana
Me encontra ali, no desmanche
Antes me desliza de cheiro
No maranhão dos teus cabelos
Me harmoniza os tornozelos
Denta dedos, deita pelos
O vinho traga, rasga o ragga
brinda e brinca, feliz a saga
no meu colo te ofereço três mil poros
Se embrenha no couro,
Navega essa orla
Rima tuas mãos em meu peito
Decifra, detona, explode, retoma
Há lua cheia em pleno dia
que me revoa e se desfia
a rosa, a bença, estripulia
Ser tua travessia
Ser teu travesseiro
A favor de tua luz
Desfruto à contraluz
Tua penugem na penumbra
Minha Preta
Ó, árvore que dançaPermita que eu seja o som 

em teu farfalhar
Seiva fina
em amor navalha
A ternura, a toada, a parelha
A empatia do teu gesto me agasalha
Nós a fortaleza, a cor, a transparência
Tu e a quentura que se espalha
Ninho em trovoada é sapiência
Salobra,
Trilho teu passo.
Rio no teu sertão
Deixa acampar em tua cabana

Me encontra ali, no desmanche
Antes me desliza de cheiro
No maranhão dos teus cabelos
Me harmoniza os tornozelos
Denta dedos, deita pelos
O vinho traga, rasga o ragga
brinda e brinca, feliz a saga
no meu colo te ofereço três mil poros
Se embrenha no couro,
Navega essa orla

Rima tuas mãos em meu peito
Decifra, detona, explode, retoma

Há lua cheia em pleno dia
que me revoa e se desfia
a rosa, a bença, estripulia

Ser tua travessia
Ser teu travesseiro

A favor de tua luz
Desfruto à contraluz
Tua penugem na penumbra
Minha Preta
Salobra,
Trilho teu passo.
Rio no teu sertão
Deixa acampar em tua cabana
Me encontra ali, no desmanche
Antes me desliza de cheiro
No maranhão dos teus cabelos
Me harmoniza os tornozelos
Denta dedos, deita pelos
O vinho traga, rasga o ragga
brinda e brinca, feliz a saga
no meu colo te ofereço três mil poros
Se embrenha no couro,
Navega essa orla

Rima tuas mãos em meu peito
Decifra, detona, explode, retoma

Há lua cheia em pleno dia
que me revoa e se desfia
a rosa, a bença, estripulia

Ser tua travessia
Ser teu travesseiro

A favor de tua luz
Desfruto à contraluz
Tua penugem na penumbra
Minha Preta
Me encontra ali, no desmanche
Antes me desliza de cheiro
No maranhão dos teus cabelos
Me harmoniza os tornozelos
Denta dedos, deita pelos
O vinho traga, rasga o ragga
brinda e brinca, feliz a saga
no meu colo te ofereço três mil poros
Se embrenha no couro,
Navega essa orla
Rima tuas mãos em meu peito
Decifra, detona, explode, retoma

Há lua cheia em pleno dia
que me revoa e se desfia
a rosa, a bença, estripulia

Ser tua travessia
Ser teu travesseiro

A favor de tua luz
Desfruto à contraluz
Tua penugem na penumbra
Minha Preta
Rima tuas mãos em meu peito
Decifra, detona, explode, retoma
Há lua cheia em pleno dia
que me revoa e se desfia
a rosa, a bença, estripulia

Ser tua travessia
Ser teu travesseiro

A favor de tua luz
Desfruto à contraluz
Tua penugem na penumbra
Minha Preta
Há lua cheia em pleno dia
que me revoa e se desfia
a rosa, a bença, estripulia
Ser tua travessia
Ser teu travesseiro

A favor de tua luz
Desfruto à contraluz
Tua penugem na penumbra
Minha Preta
Ser tua travessia
Ser teu travesseiro
A favor de tua luz
Desfruto à contraluz
Tua penugem na penumbra
Minha Preta
A favor de tua luz
Desfruto à contraluz
Tua penugem na penumbra
Minha Preta

Me encontra lá, no desmanche

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