MANIFESTO DO OLHAR VISCERAL
Sou viela, ciranda ou morro.
O corpo. As vísceras.
Reivindicando a alma seqüestrada há mais de 500 anos.
O vídeo-artesão na linha de montagem feita de organismo vivo; gerado da necessidade de representar o universo que nos circunda. O nosso vídeo se faz à imagem esculpida do puro caos ordenado no calor da noção de quem não só filma, mas se filma ao narrar sua própria história pela lente fria da câmera.
O olhar em desintoxicação!Uma ofensa ao pobre cinema-manso, à mediocridade da novela nossa de cada dia.
Nossa estética é a da procura, a do resgate, a do encontro, da experimentação.
Olhar quilombola que ofusca e risca a imagem dos borba-gatos da colonização cultural.Sabotagem na linha de reprodução de estereótipos.
Celebração do personagem vivo, do personagem-alma, da periferia viva.
O encontro entre personagem, espectador e realizador, um na bolinha do olho do outro.
Em busca da cinemateca perdida criamos nossos cineclubes-avessos em bares, escadões, becos, nossas quebradas...
Periferias como centro.
Periferia do universo, do mundo, do país, da cidade, dialogando com nossos sentimentos.
E... nosso nome não é Zé Pequeno!!!!!!!!!!!!!
CINEBECOS, ARTE NA PERIFERIA, NCA e MUCCA
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